24 filmes nacionais para assistir no dia do Cinema Brasileiro

24 filmes nacionais para assistir no dia do Cinema Brasileiro

O Dia do Cinema Brasileiro é celebrado em 19 de junho, sendo uma referência direta à data em que foram gravadas as primeiras cenas cinematográficas em solo nacional: 19 de junho de 1898. 

Para celebrar esse dia, elaboramos uma lista de filmes que contam histórias que acontecem em nosso país e que retratam as mais diversas realidades. É impossível resumir a riqueza do cinema brasileiro em uma pequena lista como essa, mas essa é a nossa pequena contribuição para incentivar a todos a consumir e valorizar a nossa cultura, além de se divertir entendendo muito mais sobre o nosso país! 💚🇧🇷

Dramas

Vidas secas (1964)
Em Vidas Secas, uma família miserável tenta escapar da seca no sertão nordestino. Fabiano (Átila Iório), Sinhá Vitória (Maria Ribeiro), seus dois filhos e a cachorra Baleia vagam sem destino e já quase sem esperanças pelos confins do interior, sobrevivendo às forças da natureza e à crueldade dos homens. Adaptação da obra de Graciliano Ramos.
Disponível no Globoplay

Central do Brasil (1998)
Em Central do Brasil, Dora (Fernanda Montenegro) trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie todas as cartas que escreve - as cartas que considera inúteis ou fantasiosas demais -, ela decide ajudar um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste.
Disponível no Globoplay

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)
Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel (Fabio Audi) chega na cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.
Disponível no Netflix

Que horas ela volta? (2015)
A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica.
Disponível no Netflix

Nise: O Coração da Loucura (2015)
Ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro, após sair da prisão, a doutora Nise da Silveira (Gloria Pires) propõe uma nova forma de tratamento aos pacientes que sofrem da esquizofrenia, eliminando o eletrochoque e lobotomia. Seus colegas de trabalho discordam do seu meio de tratamento e a isolam, restando a ela assumir o abandonado Setor de Terapia Ocupacional, onde dá início a uma nova forma de lidar com os pacientes, através do amor e da arte.
Disponível no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=-m4F6HA1gyE

Aquarius (2016)
Clara (Sonia Braga) tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir quase todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaça para que mude de ideia.
Disponível no Netflix

Bingo: O Rei das Manhãs (2017)
Cinebiografia de Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo no programa matinal homônimo exibido pelo SBT durante a década de 1980. Barreto alcançou a fama graças ao personagem, apesar de jamais ser reconhecido pelas pessoas por sempre estar fantasiado. Esta frustração o levou a se envolver com drogas, chegando a utilizar cocaína e crack nos bastidores do programa.
Disponível para locação no Prime Video

Marte Um (2022)
A família Martins vive tranquilamente nas margens de uma grande cidade brasileira após a decepcionante posse de um presidente extremista de extrema-direita. Sendo uma família negra de classe média baixa, eles sentem a tensão de sua nova realidade. Tércia, a mãe, reinterpreta seu mundo depois que um encontro inesperado a deixa se perguntando se ela é amaldiçoada. Seu marido, Wellington, coloca todas as suas esperanças na carreira de seu filho, Deivinho, que por pressão e querendo agradar o pai, segue as ambições dele, apesar de secretamente aspirar estudar astrofísica e colonizar Marte. Enquanto isso, a filha mais velha, Eunice, se apaixona por uma jovem de espírito livre e questiona se é hora de sair de casa.
Disponível no Globoplay

Comédia

O Auto da Compadecida (2000)
As aventuras dos nordestinos João Grilo (Matheus Natchergaele), um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó (Selton Mello), o mais covarde dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários episódios enganando a todos do pequeno vilarejo de Taperoá, no sertão da Paraíba. A salvação da dupla acontece com a aparição da Nossa Senhora (Fernanda Montenegro). Adaptação da obra de Ariano Suassuna.
Disponível no Globoplay

Estômago (2007)
Raimundo Nonato (João Miguel) foi para a cidade grande na esperança de ter uma vida melhor. Contratado como faxineiro em um bar, logo ele descobre que possui um talento nato para a cozinha. Com suas coxinhas Raimundo transforma o bar num sucesso. Giovanni (Carlo Briani), o dono de um conhecido restaurante italiano da região, o contrata como assistente de cozinheiro. A cozinha italiana é uma grande descoberta para Raimundo, que passa também a ter uma casa, roupas melhores, relacionamentos sociais e um amor: a prostituta Iria (Fabiula Nascimento).
Disponível no Netflix

Reflexões de um Liquidificador (2010)
Em Reflexões de um Liquidificador, Elvira (Ana Lúcia Torre) é uma dona de casa que passa por um momento agitado em sua vida. Onofre (Germano Haiut), seu marido, desapareceu há alguns dias e ela resolve ir à polícia dar queixa do sumiço. A trajetória do casal é narrada pelo liquidificador (Selton Mello) de Elvira, que ganhou vida quando, tempos atrás, Onofre trocou sua hélice por outra bem maior.
Disponível para locação no Apple TV, Google Play ou Youtube

Animação

O menino e o mundo (2013)
Em O menino e o mundo, um garoto mora com o pai e a mãe, em uma pequena casa no campo. Diante da falta de trabalho, no entanto, o pai abandona o lar e parte para a cidade grande. Triste e desnorteado, o menino faz as malas, pega o trem e vai descobrir o novo mundo em que seu pai mora. Para a sua surpresa, a criança encontra uma sociedade marcada pela pobreza, exploração de trabalhadores e falta de perspectivas.
Disponível no Globoplay

Emidoinã (2021)
Nesse filme musicado do álbum homônimo de André Abujamra, o fogo se revoltou contra o planeta e agora ameaça a vida. Deuses, lava, guerras e a morte consomem tudo em seus caminhos, mas não podem “matar o que não morre”. Iskandar, uma criatura inflexível, é dotado de esperança e obstinação para atravessar o tempo e buscar algo que se perdera. Nem mesmo as forças obscuras o impedirá de encontrar e devolver à humanidade o que não pode ser vencido, o amor.
Disponível no Prime Video

Documentários

Jogo de Cena (2007)
Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram sua história de vida em um estúdio. 23 delas foram selecionadas, em junho de 2006, e filmadas no Teatro Glauce Rocha. Em setembro do mesmo ano várias atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas por estas mulheres, borrando as tênues linhas que separam a realidade da ficção.
Disponível no Globoplay

A Mata Atlântica e os ciclos da vida (2012)
A obra apresenta em detalhes a luta pela vida no bioma brasileiro mais biodiverso e também um dos mais ameaçados do planeta. Um grande documentário sobre a vida selvagem dos animais na Mata Atlântica e sua luta pela sobrevivência. Através dos olhos do Macuco, pássaro símbolo da adaptação e sobrevivência, nós visitamos o restantes da cobertura original da Mata Atlântica, uma das maiores biodiversidades do planeta. Imagens inéditas desvendam animais e comportamentos nunca antes documentados. Esta será uma pequena amostra desta gigante e delicada teia de interatividade entre fungos, insetos, plantas, répteis, pássaros e mamíferos em uma úmida e obscura floresta, onde matar significa sobreviver.
Disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=GYJbURwPXas

Planuras (2015)
Maurício Copetti mostra as transformações da paisagem do Pantanal a partir do ciclo das águas. Reunindo depoimentos e imagens que personificam as falas, o filme tem como personagem principal a própria paisagem.
Disponível no link: https://vimeo.com/126869832

Caatinga (2015)
Produzido pelo Projeto No Clima da Caatinga, executado pela Associação Caatinga, em parceria com a Clarear Imagens, o filme é um convite a pensar os problemas e alternativas de conservação da vegetação cearense. Mostrando que é possível uma relação de boa convivência entre o homem e o semiárido, o documentário mostra a mata branca com suas características, suas dificuldades e suas possibilidades.
Disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=sGcWlweCoZ8&t=244s

Território de brincar (2015)
O longa tem como propósito sustentar uma narrativa do brincar infantil. Ao longo de vinte e um meses, diversas crianças e seus trejeitos, das variadas realidades do Brasil, foram representadas. O filme faz parte de um projeto de pesquisa, registro e divulgação.
Disponível no Prime Video

Piripkura (2018)
Os únicos sobreviventes do povo indígena Piripkura estão vivendo em uma área protegida no Mato Grosso. Cercados por fazendas, eles vivem com um machado velho e uma pequena tocha acesa pela última vez em 1998. Para que a área continue sob proteção, a cada dois anos uma expedição da FUNAI vai ao local assegurar que os dois ainda estão vivos.
Disponível no Prime Video

Ex Pajé (2018)
Documentário e ficção se confundem neste retrato de Perpera Suruí, um ex-xamã que foi obrigado a renunciar aos seus poderes quando seu povo foi evangelizado no Brasil.
Disponível no Netflix

Bimi Shu Ikaya (2018)
Os povos indígenas são essencialmente patriarcais em sua maioria e foi justamente esse fato que fez Bimi se destacar do contexto de sua aldeia. Por ser uma mulher de personalidade extremamente forte e ter uma alta determinação, ela foi a primeira indígena Huni Kuin a sofrer dificuldades sérias e inusitadas. Isso culminou na saída de Bimi da sua aldeia indígena de origem e na formação de sua própria aldeia, organizada por ela. Além disso, Bimi assume o papel de pajé de cura, detém dos saberes ancestrais do povo de sua aldeia e desempenha outras tarefas organizacionais. Um olhar sob o ponto de vista interno, dando voz e visibilidade às mulheres indígenas.
Disponível no Prime Video

A última floresta (2021)
Documentário e ficção se entrelaçam neste filme que retrata o cotidiano da tribo indígena Yanomami e a luta de seus integrantes para preservá-la. 
Disponível no Netflix

Edificio Master (2002)
O cotidiano dos moradores do Edifício Master, situado em Copacabana, a um quarteirão da praia. O prédio tem 12 andares e 23 apartamentos por andar. Ao todo são 276 conjugados, onde moram cerca de 500 pessoas. Eduardo Coutinho e sua equipe entrevistaram 37 moradores e conseguiram extrair histórias íntimas e reveladoras de suas vidas.
Disponível no Globoplay

Somos guardiões (2023)
No coração da Amazônia brasileira, um grupo de ecoativistas, proprietários de terras e indígenas guardiões da floresta se posiciona contra o desmatamento desenfreado. 
Disponível no Netflix

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